Seg, 08/08/2011 - 09:24
O director-geral do AECT, José Luís Pascual, explica que a burocracia está na origem do atraso do projecto. “O atraso deve-se aos procedimentos administrativos para a emissão das licenças ambientais, que são necessárias tendo em conta que estamos numa região muito sensível do ponto de vista ambiental. Em final de 2011 esperamos já contar com cabras em Portugal”, justifica José Luís Pascual.Este projecto prevê a reintrodução de 150 mil cabeças de caprinos nos distritos de Bragança e guarda, do lado português, e nas províncias de Salamanca e Zamora, em Espanha. No país vizinho as primeiras cabras deverão chegar dentro de um mês à província de Salamanca, mas a Zamora só chegarão até ao final do ano. José Luís Pascual afirma que estes procedimentos administrativos são essenciais para a implementação do projecto e lembra que o self prevention vai para além da prevenção de incêndios.“A época de incêndios não acaba este ano e temos que continuar a apostar na prevenção nos próximos anos. Além disso, o projecto é mais abrangente e pretende criar riqueza nas zonas abrangidas e prevê a criação de mais de 700 postos de trabalho entre Espanha e Portugal”, realça o director geral do AECT.José Luís Pascual afirma que a burocracia em Portugal e Espanha é praticamente a mesma. Segundo o responsável, o processo de Salamanca está mais adiantado porque já havia licenças emitidas para a exploração que vai receber os animais.
Ao distrito de Bragança as cabras só deverão chegar até ao final do ano, já depois de terminar a fase crítica de incêndios.
Escrito por Brigantia