Qui, 21/08/2008 - 08:44
Jorge Gomes, o Governador Civil do distrito de Bragança considera que a situação é preocupante, mas não alarmante. “É evidente que é sempre preocupante, mas não alarmante”, considera o governador civil. “Nós tivemos áreas ardidas no período de Inverno que realmente não seria expectável, no entanto em termos de área ardida são números satisfatórios”, assinala Jorge Gomes referindo que “temos tido muitas ignições, mas pouca extensão de área ardida o que nos dá para estar satisfeitos com a actuação”.
Para Jorge Gomes o combate aos incêndios no distrito de Bragança tem decorrido de forma positiva. “Está a correr bastante bem com esta forma de atacar os incêndios que foi implementada já no ano passado e que continuou este ano com um reforço do GIPS, e mais gente em regime de prontidão na área dos bombeiros”, afirma Jorge Gomes sublinhando que “esta forma de atacar logo e depois é que vem o reforço tem permitido que tenhamos a menor área ardida possível”.
No distrito de Bragança, Carrazeda de Ansiães e Torre de Moncorvo têm sido as localidades mais atingidas pelos fogos. “ Infelizmente Carrazeda de Ansiães é recorrente nesses acontecimentos, mas em termos de área não foi muito”, refere Jorge Gomes acrescentando que ”Torre de Moncorvo sofreu dois incêndios bastante grandes, mas ainda não temos definição da área ardida”. “Foram dois incêndios que nos preocuparam e incêndios que não só pela hora quando começam mas pela forma como se formata o incêndio há ali mãos de má vontade para que o incêndio surja e isso é um problema que temos de lidar e combater”, conclui o Governador Civil do distrito de Bragança.
O maior número de incêndios foi registado em Vila Real (167 fogos) e Braga (161).
A área ardida no país duplicou comparativamente com igual período do ano passado.
A época de incêndios encontra-se na Fase Charlie, a mais complicada do ano, que termina no dia 15 de Outubro.