Seg, 15/03/2010 - 09:24
O presidente da câmara de Bragança, Jorge Nunes, diz que, numa primeira fase, vai ser feito um estudo para perceber a viabilidade do projecto.
“Vamos começar por um estudo de viabilidade”, diz. “Temos uma equipa constituída, com orçamento definido, tendo em vista a avaliação da viabilidade conjunta de candidatura da cidadela de Bragança com o centro histórico de Zamora”, porque “um projecto conjunto teria mais probabilidade de sucesso do que iniciativas isoladas”.
Jorge Nunes confirma que o processo já arrancou e que em Bragança o projecto até está mais adiantada do que em Zamora.
“Bragança já tomou as deliberações necessárias e transferiu para a Fundação Rei Afonso Henriques a responsabilidade institucional. Do lado de Zamora estão a ultimar a constituição da equipa técnica e dos orçamentos.”
No entanto, a Fundação Rei Afonso Henriques assumiu já a coordenação desta candidatura.
Silva Penada, o presidente da Fundação, revela que o convite partiu das duas autarquias.
“A proposta não é da Fundação, é das câmaras, mas estas entenderam que podíamos ter um papel acrescido na candidatura. E é uma das formas para a Fundação contribuir para reforçar os dois lados da fronteira.”
E Silva Peneda diz que o turismo é o sector que mais terá a ganhar se esta candidatura da Património Mundial da Humanidade for aprovada.
“Faz todo o sentido, mesmo em termos de turismo. Com duas cidades com a designação de Património Mundial vai obrigar as pessoas que vão a Espanha vir também a Portugal. E é uma forma de trazer gente para a região e promover não só o património mas a região do ponto de vista económico”, diz.
O estudo deve ter a duração de um ano e vai custar 50 mil euros aos cofres das autarquias.
Escrito por Brigantia