Qua, 28/07/2010 - 10:29
Em causa o gabinete de Apoio à Vítima no Governo Civil, primeiro do país, e o projecto de apoio às grávidas de violência doméstica que existe em todos os centros de saúde do distrito.
Elza Pais confessa que Bragança foi o exemplo para alargar a todo o país um estudo para identificar agressores de mulheres grávidas.
E faz mesmo um apelo às vítimas de violência.
“Quanto mais cedo procurarem o apoio, menos expostas ficam a situações limite a perigos onde já é muito difícil protegê-las. A intervenção precoce, como se faz aqui no distrito de Bragança, é extraordinária. Termos os centros de saúde todos de um distrito com profissionais todos qualificados para termos um olhar atento é coisa única no país. É um avanço”, sublinha.
Elza Pais anunciou ainda em Bragança a existência de medidas de teleassistência de apoio às vítimas.
“Consiste em dar um pager, tipo telemóvel, à vítima, identificada a situação de risco pela PSP e GNR. Medidas que dependem sempre de uma decisão de um magistrado. A vítima carrega num botão e a polícia identifica-a de imediato. Se não for tão urgente, pode falar com uma pessoa do outro lado da linha que lhe dará conselhos sobre como agir.”
Para já existem 50 aparelhos, num projecto pioneiro no Porto e Coimbra, mas que em Agosto deve ser alargado a todo o país.
Escrito por Brigantia