Qua, 27/03/2024 - 09:03
Em plena Semana Santa, o bispo falou da falta de párocos na região e da reorganização de paróquias.
Tomou posse há nove meses e diz que encontrou uma diocese muito viva. Assume ainda que no Mundo em que vivemos faz cada vez mais sentido falar de evangelização.
A própria evolução demográfica e social obrigou a uma reorganização das paróquias, que está em acção desde 2012. O bispo da diocese de Bragança-Miranda assume que o modelo clássico, um campanário, uma igreja, uma casa paroquial e um pároco, já há muitos anos que desapareceu. “Também a própria evolução demográfica e social que aconteceu obrigou a uma reorganização que está em acção desde 2012 e foi uma decisão corajosa e pioneira de D. José Cordeiro de uma mudança muito profunda, mas que consiste em a célula base da organização pastoral da diocese deixa de ser a paróquia e passa a ser a unidade pastoral constituída por várias paróquias que confinam no mesmo território”, explicou.
E faziam falta mais párocos a abraçar a vocação. “Precisamos muito, muito de mais padres, é claro que também precisamos de diáconos permanentes. Temos um bom grupo de diáconos permanentes e há a possibilidade de constituir um novo grupo que iria enriquecer a vida pastoral da diocese, mas precisamos muitos de presbíteros, de jovens”, disse.
Questionado sobre se faz sentido continuar a falar de evangelização, considera que sim, que faz, e cada vez mais, sobretudo no contexto e mundo em que vivemos.
Quanto a contas, o bispo assume que a diocese vive uma situação equilibrada mas há uma obra por acabar e é preciso angariar fundos. “Temos uma obra a meio, que é a casa diocesana, é um projecto que está aprovado, está a menos de metade da obra, porque só tem praticamente as placas construídas. Esta casa está a fazer muita falta. Enquanto não conseguirmos gerar alguma receita na venda de alguns bens que a diocese tem, não podemos recomeçar a obra”, referiu.
D. Nuno Almeida é bispo da Diocese Bragança-Miranda há nove meses.
Escrito por Brigantia