Bebé de Mirandela morreu por asfixia e não por estrangulamento

A Brigantia sabe que o relatório entregue, ontem, no Ministério Público, pela Instituto de Medicina Legal do Porto, ainda não esclarece se o asfixiamento da criança foi provocado, indiciando o crime de homicídio, ou se terá acontecido de uma forma natural durante o parto.

Só outros exames complementares poderão revelar os factos concretos.

Este resultado preliminar avança também que não houve fractura do pescoço da bebé, desmentindo assim algumas notícias vindas a público nos últimos dias.

Entretanto, a Polícia Judiciária prossegue as investigações sobre este caso.

Depois de ter analisado as imagens do sistema de vigilância interno do Pingo Doce, a PJ parece já ter uma suspeita, mas tem alguma dificuldade na sua identificação porque as imagens não terão qualidade suficiente.

Estão ainda a ser investigados e analisados diversos vestígios deixados no local onde foi encontrada a bebé, na passada terça-feira.

Nesse dia, por volta das cinco da tarde, uma empregada de limpeza do Pingo Doce deparou-se com um cenário macabro.

Ao abrir um saco do lixo, na casa de banho das mulheres, viu uma bebé cheia de sangue e sem sinais vitais.

O óbito seria confirmado, uma hora depois, pelo delegado de saúde de Mirandela.

Escrito por CIR