Seg, 13/06/2011 - 10:20
Para Joana Braga, uma das mentoras da iniciativa, esta é uma forma de promover o que de melhor tem a região.
“Não é mais do que um fim-de-semana dedicado à observação das aves na companhia do burro de Miranda e sensibilizar as pessoas para a riqueza da região.”
O objectivo não é trazer charters de turistas mas promover a região de forma sustentada.
“Temos de apostar num grupo mais pequeno, para que a troca de conhecimentos seja mais facilitada e mostrar que um turismo não massificado e com determinadas regras pode ser um motor de desenvolvimento económico para a região.”
Paulo Travassos, do laboratório de ecologia aplicada da UTAD, foi o monitor.
E ao longo do percurso, pelas imediações da aldeia de Vila Chã da Braciosa, deu algumas dicas para descobrir a tipologia das aves residentes.
“Estamos no campo, temos uma série de aves à nossa volta e o grande desafio é identificá-las, saber distinguir um pardal de um grifo. É como montar um puzzle”, explica.
Com binóculos e telescópios, os cerca de 20 participantes vindo de todo o país, aproveitaram o fim-de-semana prolongado para observar a natureza.
E o Planalto Mirandês partiu corações.
“Decidimos vir primeiro porque, como somos de Almada, aproveitámos o fim-de-semana prolongado. Depois, porque é um dos nossos hobies”, diz José Borges. Já Maria José confessa que ficou “com água na boca” quando viu “uma águia real à chegada a Miranda”.
A II edição da Festa das Aves é da organização da Associação para o Estudo e Protecção do gado Asinino (AEPGA), em colaboração com a PALOMBAR, Associação de Proprietários de Pombais Tradicionais do Nordeste e o Laboratório de Ecologia Aplicada da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro.
Escrito por CIR