Qua, 10/09/2008 - 09:12
O vice-presidente da Câmara de Alijó, Adérito Figueira, explica esta ideia. “Uma marginal a esta barragem de modo a rentabilizar turisticamente essa toalha de água e fazer um nó na zona do Amieiro para ser feita uma ligação do IC5 a essa variante”, propõe o autarca referindo que desta forma “já as autarquias podem fazer diversos empreendimento para rentabilizar a nível turístico e do deporto”. Adérito Figueira diz ainda que “produzir energia eléctrica para que simplesmente ela nos atravesse o concelho a uma velocidade de 300 mil quilómetros por segundo com destino ao Porto ou a Lisboa, só por isso eu serei sempre radicalmente contra a barragem”.
Esta exigência do corredor turístico ao longo da barragem do Tua é para manter, independentemente da margem em que tenha de ser construído. “Como eu sou de Alijó gostaria que fosse feita de lado de cá, mas compreendo que os de Carrazeda defendam a construção da barragem do lado de lá”, garante Adérito Figueira. “Os técnicos que decidam qual é a melhor solução para que este projecto seja o máximo rentabilizado”, considera o autarca que defende que “esta via tem que ter acessos rodoviários”. “Não peço uma auto-estrada, mas uma estrada com dois sentidos que tenha um perfil transversal pelo menos de 10 metros”, sublinha Adérito Figueira. A Câmara de Alijó quer a barragem do Tua mas exige a criação de estruturas que possam trazer mais-valias para as populações.
A EDP ainda não se pronunciou sobre esta proposta de criação de uma estrada turística ao longo de todo o vale do Tua, até ao final da albufeira.