Seg, 29/12/2008 - 08:29
Há vários anos que a infra-estrutura para fins de regadio é desejada pela população daquela zona do concelho de Bragança.
O empreendimento não avança porque o ministério da agricultura alega que o tipo de culturas a regar não justifica o investimento.
Por isso, está a ser desenvolvido um novo estudo “da área e das culturas a regar para que o investimento seja justificado” refere o vice-presidente da câmara de Bragança. “Nós até pedimos que o estudo de incidência fosse revisto para que a sua construção viabilize uma série de culturas como é o caso do olival” acrescenta Rui Caseiro.
O autarca adianta que em meados deste ano reuniu-se com o antigo director regional que “nos disse que no final do ano estaria concluído o estudo e que o QREN tinha verbas para isso”.
Mas até ao momento não há respostas. “Esperamos que o estudo concluído, mas de momento não sabemos se já foi ou não e por isso vamos pedir uma nova reunião ao director regional para saber que evolução teve o processo” afirma Rui Caseiro.
O assunto foi lembrado na cerimónia de abertura da primeira Feira de Artesanato e Produtos Regionais de Parada, que se realizou este fim-de-semana.
O presidente da junta de freguesia não tem dúvidas que se houvesse barragem, a produção aumentaria e o certame seria mais desenvolvido. “A castanha se tiver água tem mais produção” afirma convicto António Pires “e na azeitona e na batata é a mesma coisa”. O autarca salienta que “se a barragem fosse feita podia-se apostar noutras culturas como é o caso da beterraba”.
A barragem de Parada está projectada para regar cerca de 300 hectares de terrenos agrícolas.
A infra-estrutura já tem projecto de execução e estudo de impacte ambiental elaborados.
Falta a decisão politica.
Escrito por Brigantia