Ter, 06/09/2011 - 09:24
Além do assalto à casa paroquial de Outeiro, o presidente da Junta de Freguesia de Argoselo, de quem partiu a iniciativa, fala do aumento do número de crimes nos últimos tempos, incluindo diversos assaltos a residências, hortas, veículos e santuários.“Há de facto uma enorme insegurança aqui na zona porque tem havido assaltos constantes” refere Francisco Lopes. “A situação do padre é incompreensível que nos deixou a todos muito chocados e com algum medo” acrescenta.Por isso, os autarcas querem mais agentes da GNR, num posto que conta actualmente com 12 elementos, e mais rondas, de dia e de noite.“Nós reivindicamos que haja pelo menos mais homens na rua porque actualmente há poucos agentes e não há patrulhamento nocturno, por falta de homens” afirma. “Nós queremos um posto que dê segurança para que povo saia do medo” salienta o autarca. Francisco Lopes lembra que há muito se fala no possível encerramento do posto da GNR de Argoselo e teme que se isso acontecer, a situação se agrave.“Nós esperamos que isso não passe de um boato e que não nos deixem aqui isolados e no meio desta confusão” refere, acrescentando que “se o posto fechasse era o caos. Estamos a diversos quilómetros do posto mais próximo e assim podiam assaltar à vontade porque não haveria ninguém para tomar conta da ocorrência”.
Argozelo, Avinhó, Carção, Matela Santulhão e Junqueira, do concelho de Vimioso, e Outeiro, Rio Frio, Paradinha e Paçó, do concelho de Bragança, são as freguesias que organizaram este documento que vai ser enviado ao Ministério da Administração Interna e ao Destacamento da GNR de Bragança.
Escrito por Brigantia