Qui, 21/01/2021 - 09:52
Para dar continuidade aos estudos os alunos têm que ter aulas noutros concelhos. O presidente da câmara afirma que o poder central está a par da situação e que há uma falta de boa vontade para concretizar este pedido. Jorge Fidalgo não aceita que os alunos não tenham facilidade de acesso ao ensino secundário que é obrigatório.
“Não podemos aceitar que naquilo que é do mais elementar e básico, que é a educação dos nossos jovens, o concelho de Vimioso seja completamente renegado e que não ouçam as suas reivindicações”.
O autarca defende que o ensino secundário deve ser implementado no próximo ano lectivo e que, no imediato, o Governo deve pagar as despesas avultadas de transporte e alojamento que os encarregados de educação estão a suportar.
“Nós temos alunos que todos os dias se deslocam, por exemplo para Bragança, pagando táxi, há pais a pagar 120 euros por mês. Temos alunos a frequentar residências de estudantes e pais que se vêem obrigados a fazer o aluguer de quartos e têm meses em que as mensalidades se aproximam dos 300 euros”, referiu o autarca.
Jorge Fidalgo vai mais longe e garante que o concelho de Vimioso tem condições para ter ensino secundário.
“Podem-me dizer que há poucos alunos e que as turmas são pequenas, então são os custos da interioridade”, afirmou.
A Comunidade Intermunicipal das Terras de Trás-os-Montes também vai reivindicar junto do Governo o financiamento, no imediato, de todas as despesas com transporte e alojamento dos alunos do concelho de Vimioso.
Escrito por Brigantia