Seg, 21/06/2010 - 09:28
A presidente da junta, acredita que a seguir, vai ser eliminado o terceiro ciclo na escola de Izeda.
“Nós ainda nem sabemos se no próximo ano vamos ou não ter terceiro ciclo, mas se houver vai ser a curto prazo porque depois a escolaridade obrigatória passa para o 12º ano que não existe em Izeda” por isso “a probabilidade é tirarem o terceiro ciclo” considera Rosa Pires, acrescentando indignada que “isto é um fecho encapotado da escola”.
Mas a autarca vai mais longe e acusa o coordenador da Área Educativa, Luís Martins, de ter interesses pessoais na base da proposta de fusão.
E pede, por isso, a manutenção do Agrupamento tal como está.
“Nós pedimos que deixem estar a escola como está porque ela irá fechar por si mesma a longo prazo com a falta de alunos” refere. Mas por outro lado a autarca diz que “a proposta foi elaborada pelo coordenador da equipa de apoio às escolas que é professor efectivo em Izeda e isso leva-me a pensar que ele está com medo de voltar lá e quer garantir em Bragança o lugar de professor efectivo”.
Com a decisão cada vez mais oficial de fusão do agrupamento de Izeda com um de Bragança, Rosa Pires admite que poderá haver novas medidas de protesto.
E deixa mesmo uma ameaça velada. “Somos demasiado pequenos para nos fazermos ouvir e lutar contra uma estrutura organizada. Não sei se iremos partir para uma nova forma de luta, mas nós não vamos esquecer e no momento oportuno eu irei mostrar o meu descontentamento” refere.
Guerra aberta entre Izeda e a Equipa de Apoio às Escolas da Terra Fria e Arribas.
Escrito por Brigantia