Sex, 21/11/2008 - 09:42
Saldo positivo em todos os relatórios de contas enquanto presidente é talvez o ponto forte da recandidatura de António Cunha, à presidência da ACIMC. O actual presidente diz que é necessário dar continuidade ao trabalho desenvolvido até ao momento. “Uma direcção que faz com que haja estabilidade financeira, o mínimo que deve fazer é dar-lhe continuidade” afirma.
Já Carlos Alberto Camelo, o outro candidato, define o sentimento de "falta de confiança" como o sentimento que atormenta os comerciantes de Macedo de Cavaleiros e os associados da ACIMC.
O candidato encara a associação como "estagnada", um pouco à semelhança do que se passa no comércio e na indústria a nível nacional. “Apresento-me a estas eleições por achar que neste momento a associação comercial não está com o dinamismo que deveria estar” refere.
Para António Cunha o problema do comércio tradicional é a falta de sucessão de pais para filhos. O candidato acredita que é preciso apostar na modernização do sector. “Deve investir-se mais para haver inovação e fazer o comércio funcionar” realça.
Carlos Camelo já fez parte da direcção da ACIMC há oito anos. Apresenta-se agora com uma equipa que quer mudar os rumos da associação. “A ligação com os sócios tem vindo a decair porque não há comunicação por parte da associação para os chamar e um dos novos objectivos é tentar organizar iniciativas que levem os associados à associação comercial” adianta.
António Cunha considera que os associados valorizam uma associação sólida a nível financeiro e por isso está convicto que reunirá mais votos na segunda-feira.
O Centro do Comércio da Região, segundo Carlos Alberto Camelo, já esteve em Macedo de Cavaleiros, devido à sua centralidade geográfica.
Hoje, o comércio está envelhecido e desactualizado.
O candidato diz que não foram criadas as condições para o modernizar.