Sex, 24/05/2024 - 09:18
Um investimento que ultrapassa os 14 milhões de euros.
Segundo o presidente do Conselho de Administração, Jorge de Almeida, apostar no Interior é um risco, mas que deve ser feito. “São hotéis mais difíceis porque não têm um fluxo turístico criado e que é preciso fazer um forcing comercial e de marketing muito superior. Também é preciso ter paixão por fazer coisas, todos nós da Vila Galé podíamos estar descansados, mas gostamos de fazer coisas, gostamos de estar no Interior”, disse.
O hotel ficará perto do Pavilhão Multiusos da cidade. O objectivo é criar uma estrutura com uma centena de quartos, disponibilizando várias valências. “Este hotel em termos infra-estruturais vai ser um topo de gama nosso. Para nós virmos fazer aqui uma aposta, é um hotel que tem de ter tudo, portanto, este hotel não é um hotel só para dormir”, frisou, adiantando que terá spa, restaurante e bar, sendo o tema o “Humor”,
A infra-estrutura ficará situada em pleno Parque Internacional do Douro. Embora seja uma área protegida, a presidente da câmara, Helena Barril, garante que já foram dados todos os pareceres. “Todas essas entidades já foram abordadas, está tudo devidamente acautelado e os entraves que poderiam vir a colocar-se já estão ultrapassados e penso que não vai ser por essa via que o projecto se vai atrasar”, esclareceu.
A autarca mostrou-se emocionada com aquele que diz ser um marco histórico para a cidade de Miranda do Douro. “À larga e riquíssima história da cidade acrescentamos este capítulo, numa era de modernidade e numa era que vemos um grupo privado a propor-se investir aqui no concelho. Terá um impacto extremamente positivo, pelo período de construção em si, que vai desencadear muito movimento na cidade e depois quando estiver edificado com a criação dos postos de trabalho e sinergia que vai gerar na economia local”, sublinhou.
A câmara anunciou precisamente há um ano que iria ceder o direito de superfície de um terreno, por 60 anos, para a construção de um hotel Vila Galé de quatro estrelas.
O projecto está agora em fase de licenciamento. Se correr como planeado, a obra arrancará ainda este ano. A empreitada pode demorar um ano e meio. Numa fase inicial, serão criados 40 postos de trabalho directos.
Escrito por Brigantia