Qui, 28/02/2008 - 09:07
O auditório Paulo Quintela estava repleto de gente para ouvir o representante da ASAE falar sobre as regras de segurança alimentar, mas no final o público dizia que muitas dúvidas tinham ficado por esclarecer. “É muita lei e muitas regras e não é fácil cumprir com tudo o que eles querem” considera um empresário do ramo da pastelaria, que não quis ser identificado. “Eu vim aqui porque queria saber mais sobre coisas que andam por aí a pairar e ao fim ao cabo fiquei a saber o mesmo” refere Helena Marrão, proprietária de um café em Babe, concelho de Bragança. Outros diziam que “não souberem responder às perguntas que lhe faziam e por isso saí daqui muito pouco esclarecido” afirma Fernando Silva, proprietário de m restaurante em Bragança.
Um dos temas mais abordado nas perguntas colocadas pelos empresários estava relacionado com a lei do tabaco que entrou em vigor em Janeiro.
Novas regras que ainda causam alguma confusão no sector hoteleiro e da restauração.
No entanto as perguntas ficaram sem resposta.
José Flores, o representante da ASAE nesta sessão e que não pôde falar à comunicação social, não respondeu a perguntas relacionadas com o tabaco. “Eu já lhe expliquei que não vou dar esclarecimentos sobre o tabaco por isso não vale a pena fazer perguntas sobre isso” referiu durante a sessão ao responder a uma dúvida.
Esta declaração deixou descontentes os comerciantes que queriam ver esclarecidas questões relacionadas com a lei do tabaco e que acabaram por abandonar a sala. “Nós queríamos saber precisamente aquilo que não nos disseram” afirma um comerciante. “Sobre a lei do tabaco não ficou esclarecido para ninguém” considera outro.
Os esclarecimentos sobre a lei do tabaco foram remetidos para a Direcção-Geral de Saúde e por isso, a Região de Turismo do Nordeste Transmontano admite fazer uma outra sessão de esclarecimento com esta entidade. “É uma forma de nós ultrapassarmos estas dúvidas” refere Júlio Meirinhos “no entanto, é uma matéria muito complexa” salienta “mas muita coisa ficou clarificada”, considera.
Uma sessão de esclarecimento com a ASAE que criou muitas expectativas, a avaliar pelo número de pessoas na sala que superou as 150, mas que no final foi pouco esclarecedora para os principais interessados.