Qui, 07/07/2011 - 09:18
Eugénio Fonseca defende que é preciso regressar ao sistema básico de ajuda entre pessoas, a vizinhança, algo que ainda se vai encontrando no interior do País.“Ainda existem resquícios sobretudo nas zonas mais rurais e do interior do país por força até das circunstâncias do isolamento em que essas zonas se encontram” refere Eugénio Fonseca, salientando que “temos de recuperar o dinamismo de outrora e levá-lo para as grandes cidades onde o anonimato é maior”.Mas, apesar de ser uma região exemplar, ainda são precisos mais voluntários em Bragança. Quem o diz é o provedor da Santa Casa da Misericórdia de Bragança, um dos promotores do evento.“O voluntariado é sempre preciso e para mim é a forma mais interessante de cidadania. Todos nós podemos dar algo do nosso tempo e das nossas competências na defesa e promoção do bem comum e a ajudar alguém a ser mais feliz” refere, acrescentando que “em Bragança o voluntariado já está muito enraizado mas é necessário mais”.Eleutério Alves diz que são várias as áreas em que o voluntariado se desenvolve mas a saúde e a área social são, ao mesmo tempo, as que mais precisam mas também as que mais voluntários têm.Mas sublinha que os voluntários não tiram emprego a ninguém.“O trabalho voluntário não é para substituir o trabalho profissional. Não se dá emprego a voluntários. O trabalho voluntário é um trabalho que complementa o trabalho dos profissionais nas instituições” explica. Um dos objectivos dos seminários e colóquios que vão decorrer ao longo desta semana é cativar mais jovens. É que os voluntários de Bragança são, na sua maioria, reformados.“Aqui em Bragança temos pessoas mais velhas e esta semana vai incidir sobretudo nos jovens para que percebam o que é o voluntariado e a forma como podem ajudar” refere.Esta manhã decorrem jogos tradicionais como forma de promover as acções de voluntariado.
Para o final da tarde está prevista a largada de balões.
Escrito por Brigantia
