António Ramos volta a disparar em várias direcções

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Qui, 13/03/2014 - 11:35


 O processo das eleições da A.F.Bragança (AFB) parece não ter fim à vista. António Ramos, que ainda não tomou posse como presidente devido a uma providência cautelar interposta pelo GDB, não está com meias medidas e aponta mais uma vez o dedo a membros da AFB e exige a sua saída.  

O Grupo Desportivo de Bragança também não escapa às críticas. “Tenham vergonha. Sr. Óscar Guerra tenha vergonha e saia. Sr. Jorge Nogueira tenha vergonha e saia. Restantes membros da direcção tenham vergonha e saiam. Isto é um escândalo. Não vou calar a minha indignação um país democrático eu tenho direitos e eu ganhei as eleições democraticamente. O GDB que se preocupa tanto com a legalidade da AFB votou, não votou em branco e nem foi nulo, votou em consciência. Depois, o GDB vem em conluio com a direcção da associação arranjar uma forma de os manter no poder”.
Sobre o GDB, António Ramos refere que o clube merecia um presidente com mais perfil. “A dimensão que tem o clube requer um presidente com perfil, não pode ter lá uma pessoa leviana, limitada e sem perfil nenhum”.
António Ramos direcciona, ainda, críticas a Óscar Guerra, Coordenador Técnico Distrital da A.F.B.
Este acusa-o de compactuar com o Grupo Desportivo de Bragança em alegadas irregularidades e de falta de lealdade para com Jorge Nogueira, presidente da A.F.B. “Indignação é o Sr. Óscar Guerra ter andado, antes das eleições, a pedir aos directores dos clubes para demoverem o Jorge Nogueira para não se recandidatar às eleições para se candidatar ele. Isto é que é lealdade!”
Sobre os cursos de treinadores que estão a decorrer na A.F.Bragança, António Ramos considera que os formadores foram escolhidos por amizade e não por competência. “Temos que nos referir ao quadro de formadores dos cursos de treinadores que são os amigalhaços e os amigos chamados por amizade e não por competência”.
Em entrevista à Rádio Brigantia, António Ramos desvalorizou o facto de o Torneio Lopes da Silva ter-se realizado em Bragança, no ano passado, referindo que faz parte de uma política de descentralização e rotatividade da Federação Portuguesa de Futebol.
Ramos acrescentou ainda que o facto de haver um observador de Bragança na Liga e dois árbitros de categoria C2 é mérito dos mesmos e não da A.F.B.
António Ramos acusa ainda Óscar Guerra de receber um subsídio mensal da Federação “de forma indevida”.
Ramos já informou que vai recorrer do recurso do GDB e que vai avançar para o Ministério Público. “A próxima etapa é Ministério Público onde vou contar tudo o que sei. Há pessoas com cargos elevados no envolvimento desportivo e não tenho problema em os denunciar. Eu por dizer a verdade não posso ser preso nem castigado”.
Entretanto, António Ramos deslocou-se a Lisboa para pedir a intervenção da Federação Portuguesa de Futebol onde foi recebido por João Leal da área jurídica.

Escrito por Brigantia