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Antigo aluno da Esproarte admitido na Orquestra Nacional da Bélgica

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Sex, 06/12/2019 - 10:08


Ricardo Vieira, violinista de Mirandela, foi admitido como reforço da orquestra nacional da Bélgica. É mais um passo importante para o antigo aluno da ESPROARTE – Escola Profissional de Arte de Mirandela – para atingir o seu grande objectivo que passa por integrar os quadros de uma orquestra de classe internacional, de forma permanente

Decidiu candidatar-se à orquestra nacional daquele país e recentemente recebeu a boa novidade de que foi admitido como reforço. Ricardo não esconde a felicidade e entende que se trata de uma mais-valia para o seu percurso nesta arte. “Fiquei muito contente, porque se trata de uma orquestra muito reconhecida aqui na Bélgica, até porque acompanha um dos maiores concursos internacionais que é o Queen Elisabeth, e com esta minha entrada vou poder fazer alguns projectos com eles durante o ano”, frisa.

Para além deste novo projecto, Ricardo Vieira também é músico colaborador na orquestra filarmónica portuguesa e está na lista de instrumentistas suplementares da Orquestra Gulbenkian.

O violinista mirandelense considera que integrar todos estes projectos acabam por lhe dar experiência e currículo que podem ser úteis no futuro. “É bom ter estas experiências, porque fazem-nos crescer”, adianta.

Mas o grande objectivo de Ricardo é poder vir a fazer parte de uma grande orquestra internacional de forma permanente. “Neste momento, para estes projectos que tenho vou sendo convidado com regularidade, mas o que eu queria mesmo era conseguir um lugar fixo numa orquestra e isso é muito difícil porque há muita gente a concorrer e eles são muito selectivos”, afiança.

O sonho de Ricardo Vieira, o violinista que começou a estudar música na Escola Profissional de Arte de Mirandela. Tirou a licenciatura em Música, na Escola Superior de Artes Aplicadas do Instituto Politécnico de Castelo Branco e já estudou violino na escola de música de Genéve, na Suiça.

Ricardo também já foi seleccionado, em dois anos consecutivos, para a Orquestra de Jovens do Mediterrâneo, que integra cerca de 80 músicos de duas dezenas de países e participou diversas vezes na Orquestra XXI formada inteiramente por músicos portugueses a trabalhar no estrangeiro.

Escrito por Terra Quente (CIR)