Sex, 14/11/2008 - 19:05
Soraia Mota, presidente da Associação de Estudantes da Escola EB 2, 3 e Secundária de Vila Flor explica que os alunos se sentem “prejudicados” em relação ao novo regime de faltas.
Também em Mirandela, os alunos do secundário estiveram, durante a manhã, concentrados em frente ao portão de acesso àquele estabelecimento de ensino. O motivo mantém-se. “É uma injustiça porque tendo faltas justificadas ou injustificadas é a mesma coisa”, disse Andreia Sá, a vice-presidente da Associação de Estudantes da escola.
Para que o protesto tivesse maior impacto e fosse ouvido, o grupo dirigiu-se até à Câmara Municipal, entoando as suas reivindicações pelas ruas da cidade.
Também em Mogadouro, os protestos dos alunos do ensino secundário falaram mais alto do que as aulas. Os estudantes fizeram greve como forma de protesto contra o novo estatuto do aluno, mas na vila, a revolta acabou por direccionar-se contra as forças de segurança.
As portas das escolas foram fechadas quatro vezes a cadeado, e a GNR teve de intervir. Para além disso, três alunos foram levados para o posto da guarda para serem identificados, por impedimento de trânsito na via pública. A situação gerou descontentamento.
Insatisfeitos com a actuação da GNR, os alunos deslocaram-se até ao posto e manifestaram-se em frente ao edifício, em solidariedade com os colegas. Os alunos foram postos em liberdade, logo de seguida.