Qui, 02/04/2009 - 08:27
Em conferência de imprensa e depois de uma visita às instalações da área protegida, o comunista mostrou-se chocado com a degradação dos edifícios.
“É completamente inadmissível a manutenção da sede do parque em duas instalações n uma rua sem saída e em prédios com algum estado de degradação porque não é a forma mais correcta de promover o parque” considera o deputado.
Agostinho Lopes critica ainda aquilo que diz ser a ausência de investimentos públicos nos parques naturais que leva ao seu abandono por parte da população.
“Consolidou-se uma visão para o funcionamento dos parques que passa pela ideia de que estas áreas têm de se auto-sustentar e isso é claramente impossível” afirma.
Já José Brinquete, líder do PCP em Bragança, entende que para além de um plano de ordenamento, uma área protegida também tem de ter um plano de actividades e de investimento.
“Nós tínhamos muito interesse em saber qual é o plano para 2009 e foi-nos dito que versa a elaboração de uma carta desportiva da natureza e uma carta de natureza” revela o responsável politico para quem “isto é insuficiente e diz bem que no primeiro ano de vigência do plano de ordenamento não há um sentido estratégico”.
O PCP lembrou ainda que a falta de meios técnicos e humanos no Parque Natural de Montesinho pode ser prejudicial para o funcionamento da área protegida e até para o contacto com a população.
Escrito por Brigantia