Qui, 07/01/2010 - 22:53
A piloto do Team Oleoban Man Portugal estava a travar com o hungaro Miklos Kovacs um duelo emocionante desde o início da corrida e a disputa pela vitória na prova mantinha-se extremamente acesa. Das seis etapas, até hoje disputadas, Elisabete triunfou em duas e o piloto do Scania em três.
“A etapa de hoje estava a correr bem e já tinhamos ganho alguma vantagem ao Scania quando um heli da organização nos forçou a parar, para avisar uma alteração de colocação do CP1. Quanto retomámos a marcha, percebemos logo que os problemas com a bomba de alta pressão se estavam de novo a fazer sentir e a única solução sensata era procurar a melhor forma de levar o camião até uma estrada e sair do percurso. Ficar parada no meio das dunas seria um verdadeiro suícidio” explicou Elisabete Jacinto que entretanto rumou a Nouakchott, capital da Mauritânea, onde aguarda pela chegada de material para poder prosseguir ate Dakar.
“A MAN Portugal foi excepcional a ponto de ter criado as condições para que uma nova bomba e válvulas chegassem até nós e estavamos a contar ter esse material esta noite no Bivouac. Seria optimo se fosse apenas como medida de segurança e que podessemos continuar em corrida até Dakar. Mas infelizmente assim não aconteceu. É pena porque todo o camião está fabuloso. Nunca tive uma suspensão assim. Como na altura expliquei este problema surgiu na primeira etapa do Shamrock. Nessa prova não voltou a surgir e a situação foi analisada, infelizmente sem sucesso, poque agora agravou-se. Tenho imensa pena porque estava a ter quase tudo o que se pode desejar numa grande competição de todo o terreno como é este Africa Eco Race” acrescentou a piloto que deverá aguardar em Nouckchott pelo regresso da caravana do Africa Eco Race, de caminho para Dakar, onde a prova terminará no próximo Domingo dia 10 de Janeiro.