Ter, 28/10/2008 - 11:47
Jorge Nunes diz que o município continua a trabalhar no projecto e que aguarda “a emissão de um parecer positivo de viabilidade de construção por parte do Instituto Nacional de Aviação Civil, que pensamos receber nas próximas duas a três semanas”.
Obtido esse parecer o autarca refere que se precederá à apresentação formal do plano director do aeroporto, bem como do o estudo de impacto ambiental. “Passada essa fase, passaremos para os projectos de execução e área financeira”, adianta.
Jorge Nunes ainda não descartou a possibilidade de ter a operar em Bragança uma companhia aérea de baixo custo, a Ryanair, à qual já foi enviado um dossier técnico.
“Já tivemos alguns contactos, mas não há evoluções que nos permitam avançar com qualquer expectativa seja a que nível for.”, explica Jorge Nunes. Segundo o autarca, “só quando a infra-estrutra estiver construída é que se pode viabilizar algum tipo de contacto nesse âmbito”.
Relativamente ao aeródromo, Jorge Nunes adiantou que a construção do hangar e oficina de manutenção não vai ser perturbada com entrada em funcionamento da nova operadora, já 1 de Dezembro. “A empresa garante que estes planos vão continuar, de resto, a cedência do terreno para a construção aconteceu antes de a Aeronorte ter obtido a concessão temporária da ligação Bragança Lisboa”, salvaguarda o autarca.
“Se os projectos iniciais se mantiverem, as recentes interrupções das ligações não impedem o desenvolvimento da construção dos hangares e instalação da oficinas de manutenção”, acrescenta ainda a propósito.
Recorde-se que a Aeronorte vai deixar de assegurar os voos para Lisboa.
A partir de 1 de Dezembro, a ligação aérea entre Bragança, Vila Real e Lisboa devera ser da responsabilidade da Aerovip.