Qua, 22/07/2009 - 08:19
Obras que resultam da necessidade deste organismo criar uma nova dinâmica.
Para isso foram reaproveitados dois balões que já não eram utilizados para o armazenamento de vinho.
“Em vez de andar a fazer obras para construir armazéns optamos por abrir uma porta num balão que tem cerca de 50 m2” explica o presidente da cooperativa, acrescentando que “vamos aproveitar dois que vão ficar unidos por um alpendre, e um vai servir como posto de vendas dos produtos da região juntamente com o vinho e no outro vamos fazer uma sala onde as pessoas vão poder apreciar os vinhos, fazer provas e explicar como se fabricam os vinhos”.
E se noutras adegas se fala em crise, o mesmo não acontece, segundo José Almendra, com a de Sendim.
“Não temos tido problemas financeiros porque temos tido uma gestão mais virada para investir na qualidade” refere José Almendra, salientando que “não se pode andar a fazer grandes investimentos para depois não ter dinheiro nem para pagar os juros”.
A concorrência desleal é para o presidente da adega cooperativa de Sendim um dos factores para que as adegas estejam em dificuldades. “Há cooperativas que estão a desfazer-se do vinho a preços de saldo porque não pagam as uvas aos agricultores” denuncia. “Assim não custa nada vender a garrafa a 70 cêntimos” critica.
Escrito por CIR