Qui, 22/07/2010 - 11:22
Jorge Morais sublinha que a Reginorde ainda não conseguiu ser auto sustentável, ou seja, os lucros não conseguiram igualar ou superar as despesas apesar de, segundo números da ACIM, terem passado pelo recinto cerca de 50 mil pessoas.
Jorge Morais queixa-se da falsificação de convites e falta de solidariedade institucional.
“Auscultando alguns expositores, nos inquéritos que fizemos, a alteração da data não foi a melhor estratégia. Não deu para cobrir as despesas mas também não foi uma grande derrapagem. E na bilheteira deparámo-nos com convites e livres-trânsito falsos”, diz, adiantando que houve 50 mil visitantes quando o esperado eram 60 mil.
A verdade é que a mudança de datas foi uma aposta desastrosa e o aumento de dias também não convenceu público e expositores.
Por isso, Jorge Morais admite alterações no futuro.
“Temos de repensar se a feira é boa para a economia local. Nós entendemos que é e tem de ficar sempre, quer pela história quer pelo ícone que é. Se conseguirmos passar para a nossa gastronomia e condições climatéricas, já não precisamos de apostar num cartaz de espectáculos porque as pessoas já vão jantar e podemos pensar nos nossos ranchos folclóricos, nos pauliteiros. Precisamos de instalações condignas para mobilizar a restauração para o interior da Reginorde, com as tasquinhas e apresentação de produtos regionais e podermos ter um pequeno palco no pavilhão e, assim, já não precisarmos de gastar 100 mil euros num cartaz de espectáculos que não mexem muito com a nossa economia.”
Manter a festa na feira da Reginorde, mas apostando nos grupos locais e regionais, juntamente com a forte presença do sector da hotelaria.
Apostas que poderão marcar a Reginorde de 2011, que irá regressar ao mês de Maio.
Escrito por CIR