Ter, 16/09/2014 - 17:26
“Penso que se a Associação quiser consegue um programa solução para as dívidas dos clubes, que impeça os clubes de se endividarem mais. Acho que a associação devia perdoar parte das dívidas e ter um programa a longo prazo, de cinco anos, para os clubes pagarem as dívidas acumuladas”.Recordamos que o valor das dívidas dos clubes à A.F.Bragança ronda os 300 mil euros.
Esta questão, segundo João Quina, é um dos problemas crónicos do futebol distrital a juntar a reorganização dos quadros competitivos das equipas de formação. A renegociação das dívidas é defendida por Carlos Santos, presidente da Escola de Futsal Arnaldo Pereira. Em entrevista ao programa Nordeste Desporto, ontem à noite aqui na Brigantia, Carlos Santos refere que “não pode pagar o justo pelo pecador”.Em relação à reorganização dos campeonatos dos mais novos, João Quina defende a organização de convívios mensais para traquinas e petizes organizados pela A.F.B e com o apoio dos clubes.
Em relação aos benjamins e infantis, o responsável pela Escola Crescer refere que os campeonatos deviam ter duas séries cada e duas fases no caso de terem mais de 12 equipas.Já para Luís Lisboa, responsável pelo departamento de formação do GDB, há questões bem mais importantes para discutir como o intervalo de tempo entre os jogos realizados pelos jovens jogadores e transporte de jogadores para os jogos, que é feito pelos pais dos atletas. “Ninguém se preocupa com o facto de os pais levarem os meninos aos jogos. Se houver um acidente como é? Eu penso que a associação devia proibir isso e obrigar os clubes a transportar os meninos em transportes próprios ou do clube”.
São várias as preocupações dos clubes a nível da formação para a nova temporada. A reorganização dos quadros competitivos e as dívidas dos clubes à A.F.Bragança estiveram em cima da mesa, ontem, na Rádio Brigantia, no programa Nordeste Desporto.
Escrito por Brigantia