Proteção Civil preparou presidentes de junta para incêndios mais violentos e mais devastadores

“Fruto das alterações climáticas os incêndios são, de ano para ano, mais violentos, mais devastadores e mais rápidos fazendo com que as condições de combate se degradem”, vincou o Comandante Distrital da Proteção Civil de Bragança, Noel Afonso, durante uma sessão de esclarecimentos dirigida aos presidentes de juntas, quarta-feira.

O objetivo destas sessões é preparar os presidentes das autarquias locais para situações de emergência, como os incêndios, conforme explicou Noel Afonso. “Estas ações de sensibilização são feitas por forma a abranger todos os assuntos e todas as dúvidas que possam surgir, que vão desde uso de maquinaria em dias de risco de incêndio muito elevado, autoproteção, a limpeza das habitações. Ao estarmos a capacitar os presidentes de junta estamos a chegar a toda a população e malha que nos importa mais, que são os cidadãos”, frisou.

O Comandante Distrital da Proteção Civil de Bragança destacou ainda o interesse das pessoas em receber estes conhecimentos.

Os presidentes das juntas de freguesia também olham para estas sessões com bons olhos. Luís Carvalho, presidente da freguesia de Alfaião, acredita que é a eles a quem a população deve recorrer quando tem dúvidas. “Só obtendo este conhecimento é que conseguimos chegar à nossa população. É sempre muito melhor quando o presidente de junta aborda a população e explica em termo simples o que é que podem ou não fazer nesses dias de risco elevado”, disse.

Uma opinião partilhada por Telmo Afonso, presidente da União das freguesias de Sé, Santa Maria e Meixedo. “É extremamente importante, porque na junta de freguesia recebemos muitas pessoas a perguntar como podem assinalar as queimas ou as queimadas e nós indicamos e muitas vezes até fazemos esse reporte online. Além disso, a população recorre à junta de freguesia a solicitar esclarecimentos”, contou.

A iniciativa aconteceu quarta-feira. Foi organizada pela Câmara Municipal de Bragança e contou com a presença da proteção civil, do Instituto de Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF), assim como dos bombeiros e da GNR.

Escrito por Brigantia