Sex, 05/07/2024 - 09:23
Mário Cláudio, de nome verdadeiro Rui Manuel Pinto Barbot Costa, nasceu em 1941, no Porto. É formado em Direito e já recebeu várias distinções, entre elas o Prémio Pessoa.
O escritor vê esta distinção como um estímulo e um recordar de memórias. "Por um lado um prémio é sempre um estímulo para o nosso trabalho e tratando-se de um prémio que tem um grande patrono da nossa literatura, ainda mais me toca. Mas há outros elementos, eu tenho uma ligação afectiva muito forte a Freixo de Espada à Cinta, onde passei férias na infância e adolescência e, portanto, isso é um factor que acresce à alegria que sinto", salientou.
O prémio tem como curadora Avelina Ferraz que considera que o trabalho do escritor é indiscutível. “A escolha dos premiados tem como base a vida e a carreira literária de Guerra Junqueiro e Mário Cláudio é indiscutivelmente um grande escritor português, atento a tudo aquilo que se passa à sua volta, com uma qualidade muito grande na literatura, na sua escrita e, portanto, não poderia deixar de ser uma escolha para o prémio”, referiu.
O Prémio da Lusofonia Guerra Junqueiro distingue escritores de países do PALOP. O objectivo é que a língua portuguesa seja o veículo para a cidadania e para unir os 9 países onde a língua é falada.
Conta com o apoio da Câmara de Freixo de Espada à Cinta. A vice-presidente, Ana Luísa Peleira, realça a importância da iniciativa. “Vai celebrar e validar que a cultura e a escrita são veículos em representação da liberdade, mas também celebra a lusofonia e uma construção de memória colectiva e, por isso, para Freixo de Espada à Cinta reveste-se de uma importância vital, porque marca também o panorama nacional cultural”, frisou.
Este ano, no âmbito das comemorações do centenário da morte de Guerra Junqueiro foi ainda criado o Prémio Novos escritores, que visa destacar os jovens. A vencedora é Sara Parada, através do pseudónimo ‘Iris Serena’. A distinção é entregue também este domingo. Houve nove participações.
Escrito por Brigantia