Sex, 26/01/2024 - 16:30
O presidente da Comissão de Protecção de Crianças e Jovens de Vimioso, António Santos, confirmou o episódio, que aconteceu no dia 19, sendo que dele só tomou conhecimento no dia 22, segunda-feira. “Terá havido um grupo de crianças que terá tentado molestar uma criança de 11 anos. Mal o relato me foi dado a conhecer diligenciei no sentido de contactar a directora do Agrupamento de Escolas de Vimioso e a mãe da criança, que me disse que o filho lhe transmitiu que tinha sido vítima de tentativa de agressão sexual. De imediato diligenciei no sentido de que a mãe se deslocasse ao centro de saúde de Vimioso para se avaliar a dimensão das lesões. A médica viu a criança e apercebeu-se que ali havia alguma gravidade e contactou a GNR. A criança foi enviada ao hospital de Bragança e fez alguns exames, que não foram conclusivos. No dia seguinte a Polícia Judiciária esteve em Vimioso a investigar”, esclareceu.
Na terça-feira houve uma reunião da CPCJ, onde foi discutida a situação e foi relato ao Ministério Público o que se terá passado. O aluno terá sido sodomizado com recurso a uma vassoura e uma funcionária da escola estaria presente mas, aparentemente nada fez. “Tanto quanto sei estaria presente uma funcionária. Parece que não terá agido nem reagido mas não posso confirmar. Da nossa parte tudo fizemos para salvaguarda o superior interesse da criança e para que ela pudesse não se sentir tão ferida no seu intimo, a ser tudo isto verdade”.
A criança continua a frequentar a escola, assim com os supostos agressores. “Contactei a mãe e perguntei se não seria melhor encontrar-se outra solução, encaminhar a criança para outra escola, e ela não quer nem encara essa possibilidade. A mãe encara isso como um grande problema porque a criança está habituada àquela escola, tem lá os seus amigos, embora conviva, infelizmente, com os agressores, mas isso não podemos evitar”.
Agora aguarda-se o resultado dos exames periciais, que a criança fez no Porto. Na próxima terça-feira a CPCP de Vimioso reúne com os pais das crianças envolvidas no caso.
Tentámos chegar à fala com a directora do agrupamento, Ana Paula Falcão, mas sem sucesso.
Escrito por Brigantia