Sex, 12/05/2023 - 08:24
Para a região ter sido incluída teria que ter perdido mais de 10% da população entre 2009 e 2018, mas só perdeu 8,6%. Para o presidente da Comunidade Intermunicipal das Terras de Trás-os-Montes, Jorge Fidalgo, diz que esta esta avaliação não faz sentido, já que há concelhos que até perderam mais de 14% dos habitantes. “Nós sentimo-nos prejudicados porque a verdade é que na nossa CIM, e certamente noutras, as realidades dos diferentes concelhos que compõe as comunidades intermunicipais são muito diferentes. Nós, no conjunto dos 9 concelhos, temos 3, que no período de 2009 a 2018, perderam menos de 10% da população, mas temos os outros 6 que perderam mais de 10% e alguns deles até mais de 14%, que é um número preocupante”.
Para Jorge Fidalgo devia ter sido tida em consideração a perda populacional por concelho e não por Comunidades Intermunicipais, por há concelhos com realidades muito distintas. Além disso, pede ainda mais apoios para as empresas da região. “Todos os apoios que as empresas localizadas no nosso território, que é território de muita baixa densidade, somos apologistas que até deveriam ser ainda maiores porque estamos constantemente a perder população e, infelizmente, é muito difícil inverter esta tendência. Só se conseguiria com políticas fiscais e de atração de investimento. Esta poderia ser, obviamente, uma política de atração de investimento. Não concordamos com esta medida mas reconhecemos que é uma normativa europeia”.
As empresas transmontanas já tinham mostrado a sua indignação por terem ficado de fora da majoração atribuída pelo Governo. Agora é a Comunidade Intermunicipal das terras de Trás-os-Montes, que abrange os concelhos de Alfândega da Fé, Bragança, Macedo de Cavaleiros, Mogadouro, Mirandela, Miranda do Douro, Vila Flor, Vinhais e Vimioso, a mostrar o seu descontentamento.
Escrito por Brigantia