Qua, 14/11/2012 - 10:08
A “ausência de financiamento” à modalidade, “as despesas de deslocação” contribuem para esta decisão dos responsáveis do clube como referiu o presidente, Vítor Alves.Da autarquia de Bragança as Estrelas Brigantinas receberam este ano cerca de dois mil euros que servem para pagar as despesas do uso do Pavilhão Municipal. “Esse acordo ou contrato programa que temos com a autarquia dá para pagar o uso do Pavilhão Municipal. Não nos permite um investimento a outro nível”.Os pais dos cerca de 70 atletas das Estrelas Brigantinas pagam uma mensalidade que ajuda a custear as despesas com as deslocações das equipas, com os técnicos e o uso dos pavilhões das escolas quando não é possível treinar no municipal.
Para Vítor Alves falta “uma política desportiva” na cidade que ajude os clubes desenvolver as modalidades. “Em Bragança era necessário que houvesse um plano desportivo municipal que enquadra-se, de uma forma sinérgica, os equipamentos disponíveis e os recursos humanos disponíveis. Os custos dos equipamentos desportivos e o custo dos treinadores deviam ser enquadrados num programa global que incluísse a autarquia, o Estado e clubes”, referiu. Para Vítor Alves também o Desporto Escolar tem uma grande responsabilidade no desenvolvimento do basquetebol. O presidente das Estrelas Brigantinas dá o exemplo do país vizinho, Espanha, em que as competições são formadas “por equipas das escolas”.
As Estrelas Brigantinas não participam esta temporada nos campeonatos regionais de basquetebol por falta de verbas, os atletas realizam, apenas, treinos e vão participar em torneios.
Escrito por Brigantia
