Ter, 27/09/2011 - 16:48
Esta manhã, à porta de um dos hipermercados de Bragança, os consumidores mostravam algumas surpresas.
“Nos tempos que atravessamos, a factura é sempre pesada, porque o dinheiro também é pouco, por isso é sempre caro. Mas é muito dinheiro, mas eu ainda não me tinha apercebido”, diz José Manuel. Já Telmo Figueiredo acha “estranha” tanta diferença.
E diz quem mora noutros pontos do país que a diferença salta à vista na hora de ir ao supermercado.É o caso de Guilhermino Fernandes, que reside habitualmente em Cascais.“Confirmo que as coisas lá baixo são mais baratas do que aqui. Não sei porque acontece. O centro de distribuição ficar mais longe não é desculpa. Também terá a ver com a falta de alternativas e eles aproveitam-se”, sublinha.
Mesmo assim, há quem prefira o comércio tradicional.
“Vou ao comércio tradicional, apesar de ser mais caro, o que também não se compreende bem”, diz José Manuel. Já Fernando Sousa, de Miranda do Douro, também prefere o comércio tradicional. “Há coisas que até são mais baratas”, sublinha.
Se os distritos de Bragança e Guarda são os mais caros, com diferenças de cerca de dez por cento, que podem chegar aos 500 euros no final do ano, Vila Real e Santarém são os mais baratos.
Escrito por Brigantia