Legionella arquivada

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Sex, 16/09/2011 - 09:31


Foi arquivado o processo da Inspecção-geral de Actividades em Saúde (IGAS) sobre os casos de infecção por legionella que em Abril e Junho matou duas pessoas no hospital de Bragança.O inquérito instaurado para apurar responsabilidades não encontrou matéria relevante para desencadear um processo disciplinar ou criminal.

Segundo o JN o processo foi concluído esta semana e já foi enviado a varias entidades da saúde incluindo o a administração do Centro Hospitalar do Nordeste.O documento conclui que foram tomadas as medidas adequadas no que respeita ao tratamento dos doentes infectados bem como à protecção dos restantes utentes do hospital face à infecção.Por isso, as conclusões não surpreenderam o director clínico que fala das medidas tomadas.“Fizemos melhoramentos na rede de água nos pontos mais críticos, injectando produtos químicos, fizemos colheitas regularmente e intervenção ao nível das casas de banho onde substituímos os chuveiros” refere, salientando que “as acções estão aferidas os resultados que têm vindo negativaram a situação. Independentemente do relatório da inspecção, já tínhamos informação que se revelava negativa”. “Mas este relatório da IGAS vem dizer que nós actuámos de acordo com as regras, que intervimos a tempo e horas no sentido de prevenir e evitar novas situações”. O relatório, fundado em pareceres técnicos de vários peritos médicos que estiveram no hospital a avaliar os procedimentos tomados, realça que os três doentes infectados apresentavam, factores de risco intrínsecos.Todos estiveram internados no quarto piso do hospital que só vai reabrir depois de ser sujeito a obras de remodelação que vão incluir a substituição da canalização.Sampaio da Veiga adianta que o projecto já está feito.“Nós temos de fazer essas intervenções e já temos um plano que ainda ontem foi apresentado no conselho de administração” revela, mas para já não há previsão para o arranque dos trabalhos. “Nós gostaríamos de começar já e até já temos o valor do investimento que vai rondar um milhão de euros, mas temos de apresentar o problema ao ministério para nos ajudar a encontrar o financiamento”.

Um processo que terá também aguardar pela nomeação da administração da Unidade Local de Saúde.

Escrito por Brigantia