Qua, 03/08/2011 - 09:59
“Eu não gostaria de ler as coisas pelo lado negativo ou pessimista” refere. “A realidade é o que é, os padres são os que são e é com estes que vamos enfrentar a realidade. Reorganizar a pastoral naquilo que estiver ao nosso alcance e dizer que os padres que somos são os que Deus quer que sejamos e reio que são os suficientes para abarcar a realidade pastoral desta diocese”. Em entrevista à Brigantia, o bispo nomeado admite fazer algumas mudanças na diocese, mas não avança quais.“Algumas coisas podem ser mudadas e há outras que temos consciência que não mudam. Mas do que pode ser mudado, certamente que sim. Não será numa primeira fase, pois é preciso ouvir e escutar. Tudo aquilo que tenha de ser mudado será mudado” garante, acrescentando que “é esse o imperativo do evangelho, é a conversão que é a mudança das atitudes e do pensar, do ser e do estar para que esteja mais conforme com o evangelho. Não é mudar por mudar, para ter um protagonismo fácil ou para ter um aplauso das pessoas”. Dom José Cordeiro diz ainda que o facto de ser o mais novo bispo do episcopado português pode ajudar à renovação da esperança dos fiéis e que já sente algum entusiasmo.“Eu tenho sentido essa atmosfera de entusiasmo e de esperança na qual eu também me insiro e eu sou também o primeiro a querer contribuir paras essa esperança, mas não é uma esperança infundada, ilusória e efémera que passe a seguir ao dia 2 de Outubro” afirma. “Na igreja há uma continuidade na renovação da esperança. A idade pode ajudar mas sobretudo com a gente mais jovem, mas eu não sou bispo só para os jovens ou só para os padres, eu sou bispo de toda a realidade, para os adultos e para os mais velhos e com todos quero aprender a ser bispo” salienta.
Excertos de uma entrevista para ouvir na integra na Rádio Brigantia hoje às 9h30 e em repetição às 17h e que pode ler também no Jornal Nordeste que está hoje nas bancas.
Escrito por Brigantia
