Ter, 21/06/2011 - 16:01
Desta forma, o CHNE assegura que está comprovada “a eficácia das várias medidas de controlo e desinfecção que foram de imediato adoptadas” após o surgimento dos primeiros dois casos.Sem gravar declarações, a administração explica ainda que “o valor de 11 unidades de colónia bacteriana por litro de água, anteriormente detectado em análise intercalar, era já muito inferior àquele que é considerado, pelas normas internacionais, perigoso para doentes críticos, que é de 50 unidades de colónia bacteriana por litro de água”.O CHNE lamenta mais esta morte, de um homem de 86 anos, esclarecendo que “o doente, imunodeprimido, entrou pela 1ª vez na urgência do CHNE a 20 de Maio. Recebeu alta a 13 de Junho e regressou ao hospital a 16 de Junho, com um quadro de pneumonia por legionella. Foi internado na Unidade de Cuidados Intermédios onde acabou por falecer, a 18 de Junho”. Salienta também que “desde o início de todo este processo, os Serviços Técnicos do CHNE, bem como a Direcção Clínica têm vindo a redobrar a vigilância, não só aos doentes internados, como também aos doentes vindos do exterior” uma vez que, segundo a administração, “ainda não foi possível comprovar a origem, interna ou externa, do último caso detectado”.
A Brigantia procurou ouvir a família da última vítima sobre este assunto, mas não se mostrou disponível para prestar declarações.
Entretanto, o quarto piso já começou a ser evacuado mas segundo fonte hospitalar trata-se de uma medida preventiva.Os doentes que estão estáveis estão a receber alta.Os restantes estão a ser transferidos para alas onde há vagas.
Escrito por Brigantia