Ter, 14/06/2011 - 09:22
A obra começou a ser construída há dois anos dando início a uma velha aspiração da ASCUDT que agora se torna realidade.Uma das valências que agora a instituição pode oferecer é a de lar residencial e que tem capacidade para 24 utentes.“Era uma necessidade bastante grande e já está completamente lotado, já temos uma grande lista de espera” adianta a directora técnica, Manuela Miranda, acrescentando que havia pessoas que “já estavam inscritas há seis ou sete anos”.José Afonso, de 81 anos, e António Podence, de 46, são dois dos novos utentes que ingressaram no lar residencial.“Aqui tenho melhores condições do que em casa” refere José Afonso. “Vivia com uma irmã mas ela também já está com uma certa idade, e por isso vim para aqui” conta. “As instalações são sete estrelas”.
Já António Podence considera que as instalações “são muito boas e aqui tenho todos os cuidados que preciso” acrescentando que “eu estava na aldeia, praticamente só. Vivia com a minha mãe mas ela já está bastante mal fisicamente. Tenho irmãos mas não queria ser um encargo para eles e decidi vir para aqui”.
Nas antigas instalações a ASCUDT já tinha uma residência autónoma para cinco utentes.O espaço vai manter-se, tal como o Centro de Actividades Ocupacionais, mas no novo equipamento há capacidade para receber mais cinco utentes numa outra residência autónoma.Um novo serviço que a instituição passa a oferecer é o de apoio domiciliário, com capacidade para 40 utentes mas para o qual ainda não há inscrições.“Bragança está muito bem servida ao nível de apoio domiciliário, levando refeições, fazendo a higienização da casa e tratamento de roupas” refere. Por isso “a instituição está a pensar dar outro tipo de apoio, pois já fomos contactados por alguns familiares que necessitam, para prestar serviços de saúde especializados ou serviços de higienização a pessoas que estão acamadas e que não querem sair do seu domicílio” adianta Manuela Miranda.Neste novo equipamento foram criados 23 postos de trabalho.A obra custou 1 milhão e 200 mil euros e foi financiada pelo PARES em cerca de 40%.Na cave do novo edifício vai ainda surgir um Centro de Reabilitação Profissional. Vai servir “para dar formação às pessoas que têm muitas capacidades e que têm de ser desenvolvidas” explica a directora técnica, salientando que “o projecto vai ser financiado pela EDP Solidária. Já nos tínhamos candidatado no ano passado, mas este ano foi aprovada” refere, adiantando que “o espaço deverá estar pronto a funcionar dentro de seis meses”.
As novas instalações da ASCUDT deverão ser inauguradas a 19 Julho para comemorar o aniversário da instituição.
Escrito por Brigantia