Seg, 13/06/2011 - 11:00
“Sensibilizar a comunidade para as questões da diferença, sensibilizando, por exemplo, através da sensibilização com simulação de situações.”
No entanto, e tal como no ano passado, Celmira Macedo lamenta a falta de envolvimento da maioria das câmaras municipais do distrito de Bragança e os entraves criados, sobretudo, ao nível do transporte de crianças para o evento.
“lançámos o repto a todas as câmaras e houve muito pouca adesão e disponibilidade para deslocarem as pessoas. Grande fatia das pessoas com necessidades especiais têm mais dificuldades a nível financeiro e havendo transporte é mais fácil que venham. Há pessoas que nunca terão dinheiro para ter uma terapia de relaxamento e aqui têm-no de graça. É uma pena que não possam usufruir por causa destas coisas.”
Ao longo de toda a tarde de sábado foram várias as actividades à disposição de todos, desde a asinoterapia, hipoterapia, teapia de relaxamento ou musicoterapia.
“E outras actividades como insufláveis, pinta-faces, tirou ao alvo. E podem andar de cadeira de rodas, para saber como se sentes as pessoas com mobilidade reduzida.”
Os passeios de burro e as pinturas foram as actividades que mais entusiasmaram os mais novos.
“Estou a gostar. Já fui andar de burro. O que gostei mais de fazer foi o cartaz”, conta Cristina Catarino. Já Jaqueline Videira, mãe, sublinha o “convívio entre as crianças” como uma das mais-valias.
No final do mês será inaugurada a sede da Leque, com instalações adaptadas a pessoas com mobilidade reduzida.
Escrito por Brigantia