Qua, 20/04/2011 - 10:29
O presidente da junta, Francisco Lopes, não entende a intenção dos CTT.
“Não compreendemos que uma empresa lucrativa como os CTT paguem ordenados chorudos aos administradores e feche serviços que fazem tanta falta às populações. O correio é um serviço importante. Queremos que os CTT continuem a prestar o bom serviço que prestaram até à data. Até porque não temos capacidade para assegurar o serviço. Eles oferecem-nos 500 euros e isso não chega para a funcionária”, sublinha.
O presidente da junta tem receio que o serviço seja prejudicado se for entregue a privados.
“Eu tenho esperança que a administração repondere esta sua ideia e continue a prestar o bom serviço. Tem uma componente social e não pode ser feito por qualquer pessoa, porque mexe com coisas como o sigilo”, diz.
Caso a ideia de encerrar os CTT na vila se mantenha, Francisco Lopes admite avançar com alguns boicotes e manifestações.
“Está já a decorrer na freguesia um abaixo-assinado para o Primeiro-Ministro e o presidente da administração dos CTT. Até às eleições, vamos ver o que pensa o povo sobre isso. Boicote? É uma medida que pode avançar, para mostrar o nosso descontentamento.”
A junta de freguesia de Argozelo a reiterar a vontade de manter os CTT na vila e a recusar assumir esse serviço.
Escrito por Brigantia