Sex, 28/01/2011 - 11:39
A infra-estrutura estava degradada há várias décadas, mas esta quinta-feira foi assinado o auto de consignação para o recuperar.
A iniciativa parte da câmara de Bragança que adquiriu o edifício há 20 anos, classificando-o como imóvel de interesse municipal.
Para além da preservação da memória, a autarquia quer aproveitar o espaço para actividades pedagógicas, como refere o presidente, Jorge Nunes.
“Pretendemos preservar a história e a memória do forno, próximo daquilo que seria o original. Este forno será para o desenvolvimento de actividades de carácter cultural e pedagógico”, explicou o autarca.
Depois do recuperado, o espaço vai ser cedido à Associação Amigos do Forno, já constituída, para promover essas actividades.
Jorge Nunes lembra que, noutros tempos, este forno foi muito útil.
“Um forno que cozeu pão para os aquartelamentos militares existentes em Bragança e para as principais instituições e também para os cidadãos, pois cozia à maquia, aproximava-se de uma infra-estrutura de carácter industrial”, sublinha.
A recuperação deste forno medieval está incluída no projecto Bragança Activa e vai custar 110 mil euros.
Escrito por Brigantia