Qui, 09/09/2010 - 09:18
O primeiro prémio recaiu na mais nova, Ana Barreira, porque a idade foi critério de desempate.
Quer entrar em Medicina, em Coimbra, onde deve investir os 300 euros que ganhou.
Para Joana Queijo, que aos 200 euros da escola acumulou os 500 euros do diploma de reconhecimento de mérito dos cursos científico/humanísticos e tecnológicos do Ministério da Educação, o dinheiro não é o mais importante, mas sim os conhecimentos que adquiriu.
A aluna lança um repto aos colegas.
“É sempre bom ver o nosso trabalho reconhecido, mas o dinheiro não é nada, é um agradecimento por parte da escola pelo nosso esforço e dedicação. No fundo é um impulso para que outros alunos também lutem pelos seus sonhos” afirma Joana Queijo.
Helena Isabel Aguiar foi a melhor aluna dos cursos profissionais e também recebeu um diploma e 500 euros.
A aluna que seguiu um ramo profissional ligado à gestão não tem dúvidas que é na área que quer continuar e que vai entrar no IPB.
“Para mim foi a maior felicidade porque nós estudamos lutando para ser os melhores e ser recompensado para mim foi uma surpresa”.
Houve ainda diplomas para os melhores alunos do 3º ciclo, que serão entregues mais tarde em sala de aula para dar o exemplo aos colegas.
O presidente do Agrupamento de Escolas de Macedo de Cavaleiros, lembra que os critérios para entrada no quadro de honra da escola vão para além da média final.
“Fazia parte do meu projecto enquanto director instituir a distinção do mérito no agrupamento para o qual definimos critérios, não só a valorização do resultado académico mas também a atitude, a assiduidade, o comportamento, a participação em projectos” refere Paulo Dias.
O Ministério premiou os dois melhores alunos da escola, na vertente geral e profissional, ao passo que a Secundária de Macedo decidiu criar um quadro de honra e premiar os melhores três.
O presidente do agrupamento fala numa quantia simbólica, que é estipulada pelo conselho executivo no início de cada ano lectivo de acordo com as verbas da escola.
Este ano 600 euros foram distribuídos por três alunos.
Paulo Dias explica que a intenção destes prémios é “reconhecer, incentivar e ajudá-los a encarar um novo ano lectivo porque 100 euros não dá para comprar metade dos manuais escoares que ele precisam mas é uma ajuda para eles e para as famílias”.
A iniciativa de premiar os melhores alunos vai continuar este ano lectivo, até porque o agrupamento considera que cria uma competição positiva e saudável entre alunos.
Escrito por CIR