Qua, 08/09/2010 - 10:21
O ponto fulcral desta visita prende-se com a criação do Centro Tecnológico do Azeite.
Um organismo pioneiro no país e que vai permitir uma melhor divulgação, apoio e modernização do sector do azeite.
O ministro elogiou a criação desta estrutura. “O azeite tem aqui uma fileira importante que deve ser apoiada e esta gente aqui está organizada e criou este centro que com objectivos amplos, não só da divulgação do produto, mas fundamentalmente no apoio ao agricultor naquilo que são pratica inovadoras de fomento da agricultura em torno do olival” refere.
O presidente da Associação de Olivicultores de Trás-os-Montes e Alto Douro diz que com a criação deste centro tecnológico do azeite “vai mudar a congregação de esforços entre os actores de fileira pois nós queremos que isso seja formalizado numa parceria concreta que é uma associação pró-centro tecnológico que irá trabalhar com projectos conjuntos, captando verbas e transferindo tecnológica para o sector” explica António Branco.
Quanto à questão do regadio do olival, um projecto já com três anos de espera e que engloba 900 hectares de olival na Terra Quente Transmontana, o ministro não avança data para o financiamento. “Esse é um assunto que está em carteira e em trabalho técnico, mas ainda está num momento muito embrionário” afirma, admitindo que “é uma ambição da região e uma necessidade absoluta, mas tem de ser muito trabalhada do ponto de vista técnico, não basta haver recursos financeiros”. “É preciso haver fundamentalmente trabalhar um projecto que seja exequível e adaptado a esta região” acrescenta António Serrano.
Esta foi uma resposta que não agradou a presidente da câmara de Mirandela. “Não fiquei satisfeito porque nós já andamos há três anos a tratar deste processo e as respostas têm sido sempre evasivas, mas notei que há vontade por parte do ministério resolver, mas não é com vontades que lá vamos pois já vamos em três anos de seca e sem regadio” salienta José Silvano.
“Espero que no futuro haja uma resposta concreta a esta ambição dos agricultores e não foi fácil arranjar 200 olivicultores para fazer rega e se passa mais um ano, eles deixam de confiar nisto” conclui.
Escrito por CIR