Qui, 05/08/2010 - 17:32
Na aldeia é tido como pacato e boa pessoa, mas os populares confirmam as cenas de violência doméstica.
A denúncia de violência doméstica partiu da própria companheira, com quem reside há cerca de 16 anos, e que durante todo este tempo terá encoberto as agressões.
Com dois filhos, um de 16 e outro de 4 anos, o casal é conhecido na aldeia de Grijó por desentendimentos.
Sem querer prestar declarações gravadas, os populares confirmam as agressões e contam que Armando Máximo chegou mesmo a colocar mulher e filhos na rua, não os deixando entrar em casa.
É tido como trabalhador, normalmente à jeira, mas neste momento, segundo a mãe Raquel Angelina, o filho trabalhava na construção civil, na aldeia vizinha de Vale Benfeito.
Nega que fosse agressivo para a companheira e que apenas tinham os desentendimentos típicos de qualquer casal.
História que os pais da própria vítima corroboram, alegando que ela não se queixava quando os visitava e que o casal vivia na outra ponta da aldeia, daí que a distância não lhes permitisse saber se as agressões existiam ou não.
A população local não pensa o mesmo, e garante que a vítima encobria muitas vezes as mazelas provocadas pelas agressões.
A vítima, que trabalha no Centro de Dia da aldeia, não quis prestar declarações, salientando apenas que chegou à exaustão e, por isso, partiu para a denúncia.
Ao que conseguimos apurar, esta é a segunda detenção de Armando Máximo, a primeira ocorreu devido a desacatos, mas foi libertado depois de ter sido ouvido em tribunal.
Por enquanto, as duas crianças menores estão entregues à guarda da mãe.
O homem de 39 anos vai ser presente a tribunal para aplicação de medidas de coação.
Escrito por Brigantia/CIR