Intercéltico promete inovação na 11.ª edição que arranca amanhã

A Capital das Arribas recebe mais uma edição daquele que é um dos mais importantes festivais de música folk do país.

Diabo a sete, Xarnege, Uxu Kalhus ou Garma são alguns dos grupos que ajudam a compor o cartaz da edição deste ano.

Mas em cada um dos dois dias de festival, há nomes fortes que prometem atrair muito público a Sendim.

“Há em cada um dos dias dois nomes muito fortes. No primeiro, é a Mercedes Peón, que em cada concerto tem uma entrega fenomenal. No encerramento, temos Oysterband, que completam 31 anos.”

 Mas nem só de música se vive em Sendim. Mário Correia, da organização, explica que este é um dos acontecimentos mais esperados na vila ao longo do ano pelos comerciantes locais.

“A restauração fica super-lotada e vendem-se muitos produtos da terra, que contribuem para a micro-economia de Sendim.”

 Mário Correia lamenta, no entanto, a falta de adesão da juventude mirandesa a este festival, que é uma das marcas da região. “Sempre pensei que acarinhassem um festival, que atrai tanta gente de fora. E não há nada mais aliciante do que descobrir novas músicas, novas terras.”

Para além do palco principal das Eiras, Intercéltico tem ainda concertos paralelos com uma oficina de danças tradicionais e animação de rua com os Gaiteiricos Mirandeses, para além de exposições de pintura e lançamentos de livros.

O festival começa já amanhã e termina no próximo sábado.

Escrito por CIR