Seg, 12/07/2010 - 11:17
“A UNESCO vê com bons olhos as pretensões de toda a gente. Não posso falar de uma candidatura que ainda não está feita. Mas vê com bons olhos que as pessoas se interessem pelo que têm, pelo que vão deixar aos seus filhos e aos seus netos e se interessem por modernizá-lo e valorizar as próprias tradições.”
Mas o presidente da Câmara de Miranda pede alguma calma.
Artur Nunes diz que ainda é cedo para euforias.
“Ainda é muito cedo para falar de perspectivas. Temos de assentar, olhar para as coisas. Temos de ser exigentes quando vamos projectar a cultura para o exterior.”
Mesmo assim, o embaixador da Unesco em Portugal diz que este tipo de candidaturas ajudam a preservar a memória da cultura mirandesa.
“Tudo isto demora tempo e dá muito trabalho mas é boa por si própria, pelo trabalho que obriga a fazer, pela consciencialização que obriga às pessoas. A inscrição na UNESCO é um detalhe.”
Declarações feitas à margem das comemorações dos 465 anos da elevação de Miranda do Douro a cidade, que decorreram este fim-de-semana.
Escrito por CIR