Qua, 23/06/2010 - 09:14
Uma dessas ferramentas pode ser um geoparque.
“É um conceito de território em que está inserido. Não se sobrepõe a um parque natural. Tem uma série de condicionalismos para ser reconhecido pela UNESCO e têm que ser dirigidas para bem da sociedade”, explica Elisa Preto, investigadora da UTAD, uma das universidades que integra o projecto, orçado em 1,2 milhões de euros.
Os resultados da candidatura deverão ser conhecidos até ao final do ano e se for aprovada são várias as entidades que podem lançar-se na criação do geoparque.
“Terá de ser feita por um órgão específico, não por esta candidatura. Terá de ser uma instituição que já está no terreno ou criada para o efeito. Pode ser a associação de municípios, as NUT’s”, disse.
A ser criado, seria o terceiro geoparque do país.
Mas até lá ainda há muito trabalho a fazer.
“Há muitos estudos feitos mas que estão desligados, não têm uma sistematização. Um geoparque tem que estar como mais valia no território, algo que se observa na região e não noutras. E há uma componente relativa aos riscos, devido à desertificação do território, devido a outros problemas que podem surgir, em termos de despovoamento ou de acessibilidades.”
A área de influência da proposta abrange parte dos municípios de Almeida, Figueira de Castelo Rodrigo, Torre de Moncorvo, Alfândega da Fé, Macedo de Cavaleiros, Bragança e Vimioso, e a totalidade dos territórios dos municípios de Freixo de Espada à Cinta, Mogadouro e Miranda do Douro.
Escrito por Brigantia