Ter, 27/04/2010 - 10:07
A iniciativa é da junta de freguesia da Sé e Alexandra Reis explica que é uma forma de divulgar a cultura pelos mais novos.
“Esta mostra tem como principal objectivo a divulgação cultural, principalmente do que se faz dentro das escolas. É também uma oportunidade para a comunidade escolar de trazer para o palco aquilo para que trabalham” refere.
A primeira peça a subir ao palco, a 12 de Maio, é “Um serão com Tcheckov” e será, também, uma espécie de exame para os 14 alunos do segundo ano do curso de Animação e Produção Artística do IPB.
“É um projecto diferente porque tem por trás uma componente de interpretação” explica Ana Teresa Pereira, professora deste curso, único em todo o país. “O nosso interesse é trabalhar e moldar personagens, não apenas o resultado final, mas o processo de criação” salienta.
No dia 15 de Maio é a vez do grupo de teatro da escola secundária Abade de Baçal, com António e Cleópatra, de William Shakespeare.
Uma peça que, segundo a coordenadora promete animar a plateia, apesar do seu carácter romântico. “Tem uma forte componente romântica, mas também tem um lado ligado à guerra. Aliás António e Cleópatra têm uma relação de amor-ódio e estão enquadrados numa série de intrigas que depois vão desencadear toda a acção” explica Paula Romão.
Pedro Gonçalves e Joana Seca são os actores principais.
Ambos repetem a experiência no teatro, uma paixão que pode vir a transformar-se em profissão.
E apesar de a acção se passar há mais de dois mil anos, não consideram que seja antiquada. “As músicas dão muita vivacidade à peça. Pode ser uma tragédia mas também tem momentos cómicos” refere Pedro Gonçalves. Já Joana Seca considera que “a vida de actor no nosso país não é fácil, também não é o meu sonho, mas como hobby se puder continuar assim farei”.
No dia 19 de Maio é a vez dos alunos da escola Miguel Torga encenarem “De são e de louco…”.
Segue-se “Um auto da Índia” pela escola Emídio Garcia.
A sétima mostra de teatro escolar termina a 29 de Maio, com “Fragmentos de Humor em Quotidiano Negro” do Teatro de Estudantes de Bragança.
Os bilhetes custam dois euros e as receitas revertem a favor das escolas.
Escrito por Brigantia