Sex, 09/04/2010 - 09:14
O director do Núcleo de Gravura de Alijó fala numa enorme evolução relativamente às outras edições.
“Esta Bienal que é do Douro, finalmente pretende alastrar os seus tentáculos para fora de Alijó apesar de as outras bienais já terem tido intervenções em Foz Côa e Sabrosa” refere Nuno Canelas salientando que “finalmente esta bienal vai até ao Museu do Douro, ao Teatro Municipal de Vila Real e até a localidades ribeirinhas como Porto e Gaia”.
Nuno Canelas adianta também que ainda falta garantir a parte financeira da bienal. “Neste momento a grande duvida tem a ver com o aspecto financeiro porque o país vive uma conjuntura difícil e estamos precisamente a tentar resolver a situação com a câmara de Alijó”.
O presidente da Câmara Municipal de Alijó, Artur Cascarejo, admite que a situação é complicada, mas salienta que os eventos com qualidade não podem deixar de se realizar por problemas financeiros.
O mais certo é ter de se adaptar os orçamentos à actual conjuntura económica. “Numa altura em que o Douro procura afirmar-se em todos os continentes e que traz pessoas de todo o mundo, a bienal poderá realizar-se com um suporte financeiro que não é o que nos gostaríamos” refere Artur Cascarejo garantindo, no entanto que “vamos lutar para que isso não impeça a realização de uma bienal de grande qualidade porque as grande ideias, mesmo nos momentos de crise, movem montanhas”.
A pré-programação da quinta Bienal Internacional de Gravura do Douro prevê uma exposição de homenagem ao artista espanhol Antoine Tàpies e aos escultores portugueses Teixeira Lopes (pai e filho), várias outras mostras individuais e colectivas, workshops sobre gravura rupestre e gravura contemporânea, conferências e diversa animação.
Escrito por CIR