Qua, 31/03/2010 - 11:25
“Há uma reestruturação que é preciso fazer dos cursos porque se cada escola vai fazer o que entende, não é fácil. A Ordem só quer dar uma cédula pessoal a quem realmente tem capacidade para o exercício da profissão. Três anos de licenciatura? Não brinquemos com coisas sérias. Cursos de engenharia têm de ter forçosamente os dois ciclos”, defendeu, dizendo que a culpa “é de Bolonha”.
Mas o vice-presidente do IPB, Orlando Alves, não vê necessidade de reformular os cursos de engenharia ministrados pela instituição.
“O processo de acreditação dos cursos mudou e a ordem é um dos parceiros no reconhecimento dos cursos. Vão ser avaliados segundo o novo modelo e em função dessa avaliação, exigente e rigorosa, os cursos serão reconhecidos ou não. Não temos receio”, garante.
Já Saraiva Menezes, presidente do Conselho Directivo da Ordem do Engenheiros do Norte, que também esteve presente na cerimónia, defende a criação de uma única organização a gerir a actividade.
“Digamos que a permanente disputa que muitas vezes encontramos entre engenheiros técnicos e engenheiros não abona nada a favor das duas profissões. Mas teria interesse para o país que houvesse uma única organização, que depois geria internamente níveis distintos de formação.”
No distrito de Bragança existem 240 engenheiros inscritos da Ordem.
Escrito por Brigantia