Qui, 04/03/2010 - 13:17
Álvaro Guedes não concorda com o presidente da associação de pais quando refere que não existem casos de violência na escola Luciano Cordeiro. Álvaro diz que o seu filho foi agredido por um aluno, no recinto da escola, há menos de um mês, recebeu tratamento hospitalar e quando deu a conhecer o caso à direcção da escola Luciano Cordeiro não houve qualquer tipo de consequências para o agressor.
“O meu filho teve um desacato, mas depois venho a saber que o miúdo que o agrediu andou a dar-lhe com a cabeça nas paredes” conta. “Deu entrada no hospital e fiquei preocupado e fui à escola, mas ninguém sabia de nada” acrescenta Álvaro Guedes. “Depois estive reunido com o director da escola, juntamente com o pai do outro miúdo, e colocou-se mais água na fervura” refere.
Outro caso é relatado por Lucilene Correia. Esta mãe conta que a sua filha frequenta a escola, há 4 anos, e já foi agredida diversas vezes. Em Abril do ano passado, teve mesmo de receber tratamento hospitalar. Na altura, apresentou queixa na escola, mas a direcção nada fez para punir os autores. Lucilene Correia adianta mesmo que o caso está em tribunal.
“Disseram-me para ter paciência que aquilo era coisa de miúdos, mas eu nunca vi crianças a levar porrada daquela maneira porque a minha filha estava toda rebentada com pontapés nas pernas e nas costas, fez exames e tudo no hospital” relata.
Esta mãe ficou revoltada com o que aconteceu ao Leandro, confirmando também que a sua filha lhe confidenciou que o menino, agora desaparecido, era sistematicamente agredido na escola e que episódios de violência são constantes na escola.
“Fico indignada porque não percebo como é que os funcionários deixaram sair a criança para fora da escola” afirma.
Também Álvaro Guedes está muito preocupado com o que está a acontecer na escola. “Este caso é mais um sobre o qual devemos reflectir, sobretudo porque ele saiu da escola durante as aulas. Como é que isso é possível?” questiona.
Escrito por CIR