Ter, 13/10/2009 - 10:03
A dúvida persistiu devido a dois boletins de voto.
“Era um voto do PS e outro do PSD” explica o vencedor. “O do PS passava de um quadrado para o outro e o do PSD estava dentro quadrado mas passava e foi isso que nos causou aquele atraso todo” acrescenta Francisco Lopes. “Os votos acabaram por ser considerados nulos”.
Quem não se conforma com o processo de validação do resultado é o candidato derrotado do PS. “Havia um empate de 318 votos e havia duvidas num voto e que íam todos para tribunal para serem contados, o pessoal desmobilizou apareceu lá o vice-presidente da câmara e depois ligaram-me ás quatro da manhã a dizer que eu tinha perdido por três votos” refere indignado.
José Sena acusa mesmo o seu opositor de ter ameaçado e insultado os membros da mesa de voto de Argoselo. “Pelo que sei, ameaçou, bateu na mesa e teve de se chamar a GNR porque teve um comportamento anti-democrático porque ameaçou as pessoas da mesa. Ali é que houve défice democrático”.
Uma versão desmentida pelo próprio Francisco Lopes. “Houve aquelas tricas políticas como é normal, mas não houve qualquer má educação até porque estava lá a GNR”.
Com tudo isto, o PSD acabou por ser declarado vencedor, por três votos.
Um resultado que não convence José Sena. “Como é que posso concordar?” refere. Ainda assim diz que não avançar com reclamações. “Para quê?” questiona.
No entanto, José Sena ainda não decidiu se volta a concorrer a uma junta que já foi sua nem se assume o lugar na assembleia de freguesia.
Mas, enquanto presidente da Associação Comercial, Industrial e de Serviços de Argoselo, promete continuar a trabalhar em prol da vila.
Escrito por Brigantia