Agressões na campanha em Miranda do Douro

A vítima teve de receber assistência hospitalar a algumas escoriações.

Júlio Afonso, o mandatário e delegado do Bloco à Assembleia da República e autarquias locais, lamenta o que aconteceu e denuncia outras agressões.

  “O nosso presidente da Assembleia de freguesia de Miranda do Douro, José António Torrado Pires, foi agredido num comício do PSD em Aldeia Nova. É intolerável. É uma asfixia política contra as forças concorrentes. Foram agredidas outras pessoas. Tive conhecimento de outra situação no Picote e foi também agredido um elemento do Partido Socialista.”

 Os bloquistas apresentaram duas queixas-crime na GNR, uma delas contra o PSD de Miranda.

Mas também o candidato do PS, João Pedro, se queixa de ter sido agredido no mesmo comício de Aldeia Nova.

 “O actual presidente da câmara falou do meu nome em público e alguém de trás veio ter comigo, chamou-me nomes e agrediu-me fisicamente. Fui apertado pelo pescoço”, relatou o candidato socialista, que confirmou a necessidade de tratamento nos serviços de saúde. No entanto ainda não apresentou queixa às autoridades.

 O candidato do PSD, Américo Tomé, demarca-se totalmente destes acontecimentos e lamenta a violência gerada no local em que decorria o comício

 “Como pessoa, entendo que são atitudes de lamentar. Pelo que sei não teve nada a ver com a campanha, foram questões pessoais, distúrbios de ordem pública durante uma sessão de esclarecimento. Não me sinto minimamente responsável por nada do que se passou. É sempre de lamentar quando as pessoas não conseguem resolver as suas desavenças através do diálogo, como foi o que aconteceu, que não foi nada de transcendente, apenas uns empurrões.”

 Quanto a queixa-crime apresentada pelo Bloco de Esquerda contra o partido laranja, Américo Tomé alega que se trata de um aproveitamento político.

Já o candidato do PS à autarquia mirandesa, Artur Nunes, também lamenta este tipo de comportamento e promete uma campanha limpa até ao próximo domingo.

Escrito por CIR